Metaverso é o nome dado a tecnologia utilizada para indicar um tipo de mundo virtual que busca replicar a realidade por meio dos dispositivos digitais. Veja mais abaixo!
- O que é o metaverso?
- Qual o impacto do metaverso na advocacia?
- Já existe uma “realidade” jurídica no metaverso?
- Conheça as tecnologias envolvidas
- Conclusão
A tecnologia está presente em diversos momentos do nosso dia a dia, seja em nossas relações pessoais ou profissionais. Estamos constantemente conectados, e sentimos a constante necessidade de compartilhar nossas vidas no digital.
Hoje em dia é comum ver diversas pessoas ganhando a vida com as mais diversas ferramentas de comunicação, como o Instagram, o Facebook, e até o LinkedIn.
É comum estarmos tão conectado a tecnologia hoje em dia, o que há alguns anos não era tão comum assim.
A avalanche de inovação e tendências que essa “nova realidade” do mundo virtual é intrigante e nos motiva a sermos nós mesmos e conhecer mais pessoas online.
E claro, as inovações tecnológicas nunca deixarão de acontecer, o que nos leva ao tema deste artigo.
Você já está por dentro do tema do momento? O metaverso é uma das maiores novidades da tecnologia, e se você ainda não conhece, que tal descobrir um pouco mais?
O que é o metaverso?
O metaverso, para aqueles que não acreditam, é uma nova camada da realidade, que une os mundos real e virtual.
Ele é um ambiente virtual totalmente imersivo, constituído por meio de diversas tecnologias, como a realidade virtual, a realidade aumentada, hologramas e inteligência artificial.
Nesse novo universo virtual, que ainda está em desenvolvimento, as pessoas podem interagir umas com as outras, trabalhar virtualmente naquele novo mundo, além de estudar e ter uma vida social por meio de avatares.
Ou seja, o objetivo do metaverso no nosso mundo atual é não apenas fazer com que as pessoas sejam observadoras dessa realidade, como é agora por meio de nossas ferramentas de comunicação (Instagram, LinkedIn, etc), mas sim fazer com essas pessoas façam parte desse mundo.
Alguns entusiastas e apoiadores dessa inovação veem o metaverso como uma evolução da internet e do mundo tecnológico, porém outros também o enxergam como um risco a privacidade ou como um tipo de “droga” viciante.
Ainda assim, o metaverso se encontra em desenvolvimento e ainda requer o amadurecimento e desenvolvimento de outras tecnologias, como, por exemplo, o próprio 5G.
Qual o impacto do metaverso na advocacia?
Apesar de imaginarmos que o metaverso não tem ligação alguma com a advocacia, a situação é um pouco diferente disso.
Assim como muitas outras tecnologias têm um grande impacto no meio jurídico, com o metaverso não seria diferente, já que existem muitos benefícios que podem tornar o dia a dia dos profissionais de direito mais simples e prático.
Como já mencionamos, o metaverso é uma realidade virtual, que visa unir o nosso mundo real como o mundo virtual, proporcionando que pessoas trabalhem nele, interajam umas com as outras, além de outras diversas funcionalidades.
A criação de escritórios virtuais e a realização de audiências virtuais seriam um grande marco para a realidade do meio jurídico no metaverso, porém ainda não existem informações concretas de que isso poderá ocorrer aqui no Brasil.
Já existe uma “realidade” jurídica no metaverso?
É claro que, diante de todas as novidades que acompanham a trajetória do metaverso na atualidade, fora do Brasil já existem alguns escritórios com sedes nessa nova realidade.
O primeiro escritório de advocacia a surgir no metaverso foi o Grungo Colarulo, em Nova Jersey (EUA), e, esse avanço na advocacia do exterior não para apenas nos Estados Unidos, como também escritórios do Japão e o Reino Unido já começaram a se preparar para essa possível atuação no metaverso.
E, assim como mencionado anteriormente, ainda que todos os olhares estejam apontados para essa novidade, a advocacia do Brasil no metaverso ainda enfrenta algumas dificuldades.
O que, para alguns juristas, os escritórios de advocacia no Brasil ainda não são permitidos por lei a existirem no metaverso, ainda que a legislação não impeça o advogado de ter uma presença no mundo virtual.
Considerando todos os fatos das diversas situações relacionadas ao metaverso e a advocacia, alguns especialistas do direito digital acreditam que ainda estamos longe para dizer se a advocacia brasileira realmente encontrará barreiras para ingressar nessa nova realidade.
Conheça as tecnologias que envolvem o metaverso
Apesar do metaverso parecer uma coisa de outro mundo, as tecnologias que o envolvem já estão presentes em nossa realidade, observe alguns exemplos abaixo:
Realidade virtual
A “VR”, traduzindo do inglês para realidade virtual, se refere a alguns ambientes virtuais tridimensionais construídos por meio de softwares.
A tecnologia de realidade virtual ficou muito conhecida recentemente, por meio de jogos que necessitam de um óculos VR, tornando a imersão do jogador mais abrangente.
E, para se ter acesso à realidade virtual no metaverso, é necessário a utilização de computadores, óculos de realidade virtual, fones de ouvidos, dentre outros equipamentos, já que são os softwares que proporcionam essa simulação de realidade.
Realidade aumentada
No caso da realidade virtual, citada acima, o usuário é levado para dentro do mundo virtual, já a realidade aumentada, “AR”, insere os dados virtuais no mundo real.
Podemos citar alguns jogos de smartphone que usam essa tecnologia, como o famoso Pokemon Go.
E claro, existem também alguns óculos de realidade aumentada que mostram nas lentes informações e dados sobre o ambiente ao redor.
Blockchain e Criptomoedas
O blockchain e as criptomoedas existem há um tempo considerável, porém há pouco vem se tornando mais conhecidos no mundo todo, onde, diante do avanço da tecnologia, as criptomoedas se tornam cada vez mais necessárias.
Agora, caso você ainda não saiba, a blockchain (banco de dados público e descentralizado), as criptomoedas e os NFTs (sigla em inglês para tokens não fungíveis) também dão muito suporte ao metaverso.
Por meio dessas tecnologias é possível movimentar valores e realizar o registro de propriedades virtuais.
Ou seja, o blockchain tem o objetivo de fazer esse registro de propriedades virtuais e movimentações de bens virtuais, enquanto a criptomoeda é a moeda virtual.
Conclusão
De fato, ainda temos muito a falar sobre o metaverso, que hoje é um dos grandes marcos da tecnologia no mundo, e um dos maiores destaques nessa nova tendência se dá por Mark Zuckerberg, com sua plataforma “Meta”.
Ainda que esteja sendo desenvolvido, o metaverso pode trazer muitos benefícios para diversas áreas do mercado e da vida pessoal das pessoas, mas, em contrapartida, pode oferecer alguns perigos para algumas pessoas.
Não é atoa que o metaverso foi citado como uma “droga” viciante, onde algumas pessoas podem passar tanto tempo imersos naquela realidade que podem prejudicar sua saúde, ficando sem comer ou beber água.
Apesar disso, é uma das maiores inovações em nossa realidade, que conforme o tempo for passando, vai sendo modificada e melhorada.
Espero que tenha gostado e caso tenha alguma dúvida é só deixar um comentário. Até logo!
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Sou estudante de Direito, formado e pós graduado em redes de computadores e pós em Privacidade e Proteção de Dados Pessoais. Procuro sim curso de Metaverso. Tem algum curso os me indicar?
Oioi Mauricio. Tudo bem? No caso ainda não temos nenhum curso sobre esse tema disponível. Agradeço por seu comentário e qualquer dúvida é só chamar!